Em primeiro lugar quero agradecer aos nossos leitores na postagem anterior que não perderam tempo discutindo com o pessoal do outro grupo e partiu para o que realmente interessa, a melhora das nossas condições de trabalho, parabéns !
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ANDRÉ OLIVEIRA ( TÁXI) |
Na assembléia que participei nesta tarde, foram tratados de assuntos de interesse da cooperativa como eleições do conselho fiscal e de ética. Num intervalo, pedimos a palavra e falamos aos cerca de 40 cooperados presentes.
Explicamos e parabenizamos a atitude deles em apoiar nossa causa, uma cooperativa que enviou e custeou 07 motoristas para participar do evento em Brasília, que ajudou a aprovar texto de lei que garante a transferência e hereditariedade, atitude que se fosse tomada por mais cooperativas, teríamos muito mais apoio.
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SALA DA GLÓRIA TÁXI |
Ao mesmo tempo que falamos somente em liberação das transferências entre terceiros, post morte e das permissões cassadas aos auxiliares, falamos sobre os trabalhos que nossa Prefeitura e Smtr desenvolveram para ajudar a resolver nossa situação, mas isso é detalhe que prefiro não comentar por aqui. Mas posso afirmar que a cada dia estamos mais próximos de um "Happy end" (final feliz).
Falamos sobre a importância do cooperativismo como célula aglutinadora de força laboral, nos benefícios que uma cooperativa pode trazer, muito além de seu ponto físico e suas corridas, mas garantias como o seu FRV - Fundo de recuperação de veiculos, que reduz em muito os custos operacionais do motorista.
Por falar em custos, falamos sobre o trabalho do
CRT - Conselho Regional do Taxista, que com o apoio da
OCB - RJ - Organização das cooperativas do Brasil, Rio de Janeiro, está desenvolvendo uma planilha de custos, com o apoio de uma empresa que está captando dados financeiros de 60 taxistas diariamente, que no final, vai nos dar uma noção real, uma base científica para podermos negociarmos melhores tarifas por exemplo. Precisamos saber quanto custa manter um táxi, e quanto estamos faturando, quantos quilômetros rodamos por dia, entre outros detalhes como considerar os custos de manutenção, depreciação do veículo e etc...
Não teremos aumento este ano, uma decisão acertada, mas em 01 de janeiro, já está confirmado ! Em 2014, precisamos ao menos elevat o KM rodado de R$ 1,70 para a casa dos R$ 2,00.
Isso é como se fosse uma CAMPANHA SALARIAL, nas outras categorias, os sindicatos iniciam este processo alguns meses antes da data-base, que também não tínhamos e está sendo criada pelo secretário Carlos Osório. O ponto positivo desta data, é que em dezembro, rodamos em bandeira dois o mês inteiro, com o aumento dia 01 de janeiro, o passageiro não deverá sentir tanto o impacto deste aumento.
Questões como busca de reduções de impostos, através de projetos de lei em Brasília, diminuindo a carga tributária dos cooperativados, bandeira asteada pela ABRACOM - TÁXI - Associação Brasileira das cooperativas de taxis, como forma de tornar as cooperativas mais competitivas no mercado.
Aposentadoria especial de 25 anos para o taxista, um projeto encampado pelo dep. Carlos Alberto, que vai levar algum tempo para tramitar, mas que da forma com que está sendo tratado, está com grandes chances de passar.
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GALEÃO TERMINAL DOIS - UMA VERGONHA, UMA MANCHA PARA NOSSA CATEGORIA
Nesta última sexta feira, recebemos pelo menos oito telefonemas e mais algumas mensagens de taxistas "do bem" que após pegarem passageiros por lá, ouviram relatos de cobrança fora do taxímetro ( tiro) e escolha de corridas.
Precisamo entender que no final da tarde de sexta feira e início da segunda feira, o movimento nos aeroportos aumenta em muito. No terminal 02, existe uma área com 16 vagas de ponto livre, que qualquer um pode parar. Se estiver passando por ali, vá até lá atender aos nossos usuários.
Temos que mudar alguns conceitos e entender como as coisas funcionam. Percebo um certo "ranso" devido ao fato do terminal 01 e parte do terminal 02 ser restrito a cooperativas exclusivas deste local. É preciso entender que a operação de ponto de táxis em terminais, tem custos, e este tem de ser bancado por alguém.
No terminal de Brasília, todos os taxistas podem embarcar, porém é preciso pagar uma tarifa de R$ 1,oo se for associado e R$ 2,00 não associado por cada vez que entra na área de apoio, que é mantida pelo sindicato da categoria, que venceu a licitação deste ponto.
No Rio de Janeiro, quem venceu a licitação não foi o sindicato, foram algumas cooperativas que assumiram a responsabilidade de arcar com custos que pode chegar a R$ 6 milhões por ano para cada cooperativa. Aluguel de balcões, funcionários registrados, radiofonia e outras despesas.
Sendo assim, se justifica a manutenção das restrições de acesso ao aeroporto. Eles precisam aumentar a frota, porém estão impedidos pelo decreto RIO BOA PRAÇA, que precisa ser revisto liberando a entrada de novos prestadores de serviços. Eles mantém uma frota dedicada ao terminal, por isso existe uma tabela de tarifas que compensa a ida e pate da volta direto ao aeroporto e rodoviária, mas o passageiro pode pedir para que acione o taxímetro.
Daqui a dois anos aproximadamente, haverá nova licitação, se junte ao sindicato e participe da licitação.
Quanto ao ponto de táxis que se mantém liberado no terminal 02, vamos aprender a cuidar do que é nosso, agindo com respeito e honestidade, apoiando a demanda, que são pessoas que pegam táxis no dia a dia, e quando a imprensa reclama da falha no serviço, os afetados somos todos nós, e não somente o egocêntrico e ganancioso que cobrou R$ 150,00 numa corrida de R$ 45,00. Temos que banir este absurdo !
Na próxima segunda pela manhã, se estiver pela Ilha do Governador, lembre de passar por lá. Se for desembarcar alguém no Galeão ( Tom Jobim), desça até o ponto livre e saia de lá embarcado com uma corrida sem perguntar o destino e acione o taxímetro.
Com o passar do tempo, o passageiro vai perceber que não precisa pagar a corrida no tiro, pois em poucos minutos um táxi legal irá aparecer para levá lo.
Não tenho dúvidas que precisamos ser melhor remunerado, mas isso não justifica o roubo. Vemos várias domésticas que ganham pouco mais de um salário mínimo que economizar, compram uma casinha, educam filhos e fazem milagres. Por outro lado, vemos políticos sendo cassados por roubo, e seus salários, nem se compara ao da empregada doméstica ou operário. Portanto a tarifa não justifica o "tiro". TIRO = ROUBO.
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MUDANÇAS NA REUNIÃO DO GARNIER
As reuniões semanais continuaram sendo abertas, porém será feita uma lista de presença para sabermos quem está no grupo ativamente. Essa é uma decisão do grupo que pretende prestigiar aqueles que atuam no movimento, para efeito de controle.
Clube Garnier
Rua Ana Neri, 1540 - Rocha
13 horas